
“A nossa função é dar dignidade ao território e às pessoas que cá estão”
A comemorar este ano vinte anos ao serviço da cultura local, o Auditório Municipal Carlos Paredes acolheu a sessão solene do Dia do Município de Vila Nova de Paiva. A cerimónia contou, além das homenagem aos funcionários pelos serviços prestados na autarquia, com as intervenções dos presidentes da câmara e da assembleia municipal, Paulo Marques e Cristina Lacerda Pires, respetivamente.
Os primeiros visados na intervenção do autarca foram “todos quantos trabalharam e trabalham no nosso município, porque este é o momento certo para lhes agradecer”.
Paulo Marques falou dos vários projetos que a autarquia tem em cima da mesa, com destaque para a requalificação da escola EB1, a ampliação da zona industrial, a biblioteca municipal, as obras no centro de saúde atual e antigo, a requalificação da escola secundária, a estrada do Touro para Vila Cova à Coelheira, a USF Terras do Paiva.
“Nós temos muito mais para fazer, como a ecopista da Senhora da Boa Sorte para fazer no Touro, a entrada sul da Queiriga para fazer, cujo estaleiro será montado daqui a 15 dias, são muitas as obras que ainda vão ser feitas”, garantiu.
Abordou o trabalho que o seu executivo tem realizado ao nível das escolas do concelho, destacando requalificações efetuadas em Fráguas, Alhais e na escola da Carvalha, “que estavam abandonadas à sua sorte e agora vão passar a estar ao serviço da comunidade”.
Paulo Marques enfatizou que as suas políticas visam “o bem estar da população, tornar o concelho mais acolhedor, onde se viva bem, onde quem cá mora e cá trabalha aqui permaneça, constitua família, cresça, estude e aqui arrisque”. Colocou também a tónica na promoção do concelho “como um bom local para investir, para criar emprego e criar riqueza”, não esquecendo as riquezas do território em termos turísticos, “do turismo de natureza ao religioso, do turismo cinegético ao desportivo”.
“Temos feito o nosso caminho em todas estas políticas de uma forma clara, consciente e confiante, porque a nossa função é dar dignidade ao território e às pessoas que cá estão e às pessoas que nos visitam, essa é a função primordial de um presidente de câmara. Nós temos de olhar para o bem comum e nunca para o bem de cada um de nós”, adiantou, elencando ainda o “forte investimento” efetuado nas associações locais, que “nunca receberam tantos fundos para concretizarem as suas propostas”.
Em jeito de balanço, Paulo Marques admitiu que tem “a consciência do dever cumprido e até excedi as expetativas criadas e as promessas feitas, sempre com seriedade, respeito, dever cívico, lealdade, ética e dignidade. Estes são os valores que nunca podem faltar a quem preside aos destinos de um município”.