Itália sugere retirada conjunta com UE de cidadãos europeus do Líbano
No meio da intensificação dos ataques israelitas no Líbano, Antonio Tajani adiantou que restam poucos cidadãos italianos no país e garantiu que seu governo "está a preparar uma possível saída em caso de evacuação de emergência".
Perante isto, propôs "coordenar esforços a nível da UE [União Europeia] para proteger todos os cidadãos da União que possam encontrar-se em dificuldades".
A UE deve favorecer uma mudança política no Líbano para resolver a crise política que há meses impede a eleição do presidente da república libanesa", que impede "o Governo libanês de voltar a funcionar com plena eficácia", acrescentou o ministro italiano.
Também apelou para que o cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah fosse restaurado e para que a calma voltasse à chamada Linha Azul, a demarcação da fronteira que separa Israel do Líbano, onde um destacamento significativo de militares italianos faz parte do a missão das Nações Unidas presente na área desde 1978.
Tajani anunciou também que a Itália destinou 17 milhões de euros para prestar ajuda à população deslocada no Líbano, que é o maior deslocamento em massa da sua história.