Última Hora
Pavilectrica
Palaciodogelo
Pub

“Deixarei a câmara com dinheiro, obra feita, dívidas pagas e o concelho devidamente estruturado”

Francisco Carvalho, presidente do Município de Penalva do Castelo ressalta entre outros eventos, o cartaz forte das festas deste ano e o Dia do Município.

Em entrevista ao Diário de Viseu, o presidente do Município de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, salienta que não tem dúvidas de que o cartaz das festas deste ano, que começam hoje e terminam no domingo, é um dos mais fortes de sempre, destacando a noite de sábado, em que estima a presença de cerca de 20 mil pessoas na Avenida de Castendo para ouvir Tony Carreira, que atuará pela primeira vez na vila.De que forma vai ser assinalado em Penalva do Castelo o Dia do Município?Este dia não tem muita tradição no concelho, as homenagens os nossos funcionários fazem-se ao longo do ano ou no final do ano, na festa de Natal.

Este ano o feriado calha a um domingo e nem se vai notar muito, certamente. Vai coincidir com a Feira do Vinho do Dão de Penalva do Castelo, que, de certa forma, também presta uma homenagem aos nossos produtores de vinho e todos aqueles que se dedicam a esse setor. Portanto, esse dia será muito especial para eles. No feriado, temos também a parte religiosa, por ser o dia do padroeiro, o São Genésio, vamos ter a missa e a procissão, a atuação do Grupo de Cantares “Pena Alba” e da banda Função Públika, e será esse o programa do Dia do Município.

Qual era a prenda que mais gostaria de dar aos penalvenses neste dia?

A prenda que eu lhes vou dar, porque se vai concretizar, será a conclusão das obras de regeneração urbana, das duas praças e da rua 1.º de Dezembro, que estão praticamente concluídas e já não provocam constrangimentos na vila. O trânsito foi aberto na última quinta-feira na sua plenitude. Vamos apenas colocar uma obra de arte em aço, com a imagem de marca do município, alusiva ao término da requalificação, junto à Misericórdia. A prenda para os munícipes é o final dos sacrifícios que tiveram de fazer durante as obras, que se prolongaram no tempo devido a vários fatores, como a subida da inflação devido à guerra na Ucrânia, a falta de materiais e de mão de obra. Os empreiteiros tiveram de colocar algum engenho e arte para não perderem dinheiro. Tiveram motivos para justificar o atraso das obras e nós também não poderíamos prejudicar uma empresa que tem sede aqui no concelho. Até porque a justiça nunca está do lado dos municípios, esta é a minha experiência.

 

Em relação às festas do concelho, qual é a instituição local que este ano será parceira do município na sua organização?

Todas as instituições do concelho merecem o nosso maior respeito, mas a deste ano, por ser uma associação de cariz social mais responsabilidade traz ao município. Talvez por isso o cartaz deste ano tenha sido mais apelativo relativamente aos anos anteriores e mais inflacionado também, porque este ano acrescemos o orçamento em 50%. Trata-se da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Penalva do Castelo, que abdicou de uma parte do lucro fazendo uma parceria com o Centro Social e Paroquial de Sezures, que está a construir um lar. Sei que a Misericórdia passa por dificuldades. Desde que fizeram a obra de reconstrução do antigo hospital, para criar uma unidade para a demência, as contas desequilibraram-se, e a mesa administrativa está a fazer um esforço enorme para as equilibrar novamente, promovendo diversas ações nesse sentido, com rifas e venda de produtos, porque necessitam de dinheiro. Portanto, se tivermos um cartaz que traga mais gente, que ponha a restauração aqui nas festas a funcionar em pleno, eu estou convencido que eles vão lucrar uns milhares de euros.

A câmara procurar alargar sempre o espectro das entidades parceiras, creio que só repetimos o Sport Clube de Penalva do Castelo como parceiro nas festas. Já tivemos como parceiros ranchos e grupos de cantares locais, o Sezurense, o Roriz, a Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo, os bombeiros voluntários, entre outros. Esta será a primeira vez com a Misericórdia, mas o maior sacrifício e o maior custo é sempre do município, com a montagem do palco, das tendas, a vedação, o plano de emergência, o policiamento, as taxas da Sociedade Portuguesa de Autores, tudo isso é suportado pelo município. Eles só têm que explorar as receitas das festas. Se as explorarem bem, mais lucros terão. A Misericórdia vai fazer a exploração dos bares todos. Estou convencido que vão suplantar todas as associações dos anos anteriores, e posso garantir que não houve nenhuma que tivesse arrecadado menos de 20 mil euros de lucro nas festas. Este ano, creio que esse valor chegará ao dobro. Eles têm a obrigação de chegar a esse valor.

Agosto 22, 2024 . 13:52

Partilhe este artigo:

Junte-se à conversa
0

Espere! Antes de ir, junte-se à nossa newsletter.

Comentários

Fundador: Adriano Lucas (1883-1950)
Diretor "In Memoriam": Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: Adriano Callé Lucas
94 anos de história
bubblecrossmenuarrow-right