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Famílias dos GNR mortos em queda de helicóptero vão receber 205 mil euros

As causas do acidente ainda não são conhecidas

As famílias dos cinco militares da GNR que morreram na queda de um helicóptero de combate a incêndios rurais vão receber “uma compensação especial por morte” de 205 mil euros cada, segundo despachos publicados hoje.

Os cinco despachos publicados em Diário da República que definem o montante da compensação a atribuir a cada família estão assinados pelos ministros da Finanças e da Administração Interna e referem que os cinco elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) da GNR morreram, em 30 de agosto, “no cumprimento do dever” devido à queda no rio Douro de um helicóptero ligeiro do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR), quando regressavam do combate a um fogo em Baião.

Segundo os despachos, o inquérito ao acidente concluiu que este ocorreu “durante a execução do serviço” para qual os militares da GNR tinham sido destacados e que se verificou “o nexo de causalidade entre o risco inerente à função policial ou de segurança e a morte do militar”, estando assim “reunidos todos os pressupostos necessários à atribuição de compensação especial por morte” prevista na lei.

O montante da compensação foi calculado tendo por base “250 vezes a retribuição mínima mensal garantida, que à data da morte do militar estava fixada em 820 euros”, pelo que o valor da "compensação especial por morte" a atribuir é 205 mil euros, indicam os documentos.

A 30 de agosto, um helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro próximo da localidade de Samodães, em Lamego, tendo provocado a morte aos cinco militares da GNR, com idades entre os 29 e os 45 anos. O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

A equipa helitransportada regressava ao Centro de Meios Aéreos (CMA) de Armamar, onde estava sediada, vindos de um fogo no concelho de Baião.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno que está a investigar o acidente.

O Ministério Público também abriu um inquérito à queda do helicóptero.

Outubro 3, 2024 . 14:32

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