Projeto liderado pelo Politécnico da Guarda pretende acelerar economia azul
Estudantes, investigadores e empreendedores da Irlanda, Espanha, França e Portugal vão responder a dez desafios para acelerar a economia azul, no âmbito de um projeto europeu liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG).
Alguns dos desafios que serão respondidos até dezembro pendem-se com tornar as operações de pesca mais eficientes, reduzir a poluição marítima por plástico e desenvolver mecanismos de base tecnológica que melhorem a segurança de processos de embarque e desembarque.
Segundo o presidente do IPG, Joaquim Brigas, este programa pretende promover um desenvolvimento económico que não coloque em causa a sustentabilidade dos oceanos e do planeta.
“Essa sustentabilidade tem inevitavelmente de passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental, como a emissão de gases de efeito de estufa, a perda de biodiversidade e a poluição do ar e da água”, defendeu.
Os desafios dividem-se por cinco áreas, nomeadamente Aquicultura e Pesca, Comunicações, Transporte Marítimo, Monitorização dos Oceanos, Conservação e Proteção dos Ecossistemas Marinhos e Atividades Portuárias.
Depois da seleção das melhores soluções, o IPG, associações, empresas, centros de investigação e universidades estrangeiras apoiarão os seus autores naquele que será o primeiro de três programas de aceleração, na tentativa de transformar essas ideias em negócios.