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Vinhos e Sabores da Beira Interior regressam a Pinhel durante três dias em novembro

De 15 a 17 de novembro, o município recebe um evento que vai na sua nona edição e onde os produtos locais, doces regionais e animação complementam a oferta de vinhos

O terceiro fim de semana de novembro marca o regresso a Pinhel, no distrito da Guarda, do Beira Interior Vinhos e Sabores, evento que abrange o território de 20 municípios, e que tem, este ano, a internacionalização em destaque.

De 15 a 17 de novembro, o município que tem a maior área de vinha da Beira Interior cuja adega cooperativa será a quinta maior do país e que na vindima deste ano, que agora se concluiu, colheu mais de 17 milhões de quilos de uvas recebe um evento que vai na sua nona edição e onde os produtos locais, queijos, enchidos, mel ou doces regionais e um programa de animação complementam a oferta de vinhos.

À agência Lusa, Rodolfo Queirós, presidente da comissão vitivinícola regional (CVR) da Beira Interior, afirmou que a internacionalização dos vinhos produzidos naquela região do centro do país, num território que se estende de Proença-a-Nova a Figueira de Castelo Rodrigo, no norte do distrito da Guarda, é cada vez mais importante.

O programa do certame inclui um seminário técnico com a presença de especialistas na exportação de vinhos: Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, Tiago Cristóvão, que tem uma carreira ligada a várias empresas do setor na Beira Interior, Maria Manão, ‘export manager’ da Adega de Cantanhede, e Renata Abreu, que leva mais de 20 anos dedicada à exportação e detém a garrafeira Arinto & Touriga, em Santarém.

“A internacionalização é um tema que nos é caro, porque, cada vez mais, tem de haver uma profissionalização grande do setor. O setor faz vinhos fabulosos, tem imagens boas, mas tem de saber vender e esta abordagem é muito importante”, notou Rodolfo Queirós.

Segundo dados disponibilizados à Lusa pelo presidente da CVR da Beira Interior, a região exporta para mais de 30 países. Fora da União Europeia, os mercados mais importantes são o Brasil e os EUA, mas Rodolfo Queirós aposta na diversificação do mercado como uma necessidade e, já na próxima semana, uma comitiva da Beira Interior deslocar-se-á, pela primeira vez, à Coreia do Sul.

Cerca de 30% da produção, “uma em cada três garrafas de vinho da região”, tem como destino o mercado internacional, número “interessante” que a CVR quer fazer crescer.

O evento, segundo Daniela Campelo, acaba por servir a promoção de toda a região: “Quer da excelência dos seus vinhos, quer também dos sabores mais característicos e mais tradicionais da Beira Interior, todo este património está presente” no terceiro fim de semana de novembro.

Outubro 23, 2024 . 16:55

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