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Jorge Costa diz que há que “dar uma boa resposta frente ao Covilhã depois do que aconteceu em Mafra”


Silvino Cardoso Sábado, 18 de Março de 2023

Na antevisão ao jogo o treinador do Académico referiu as dificuldades que amanhã vai encontrar frente ao Covilhã, fez a meia culpa do que aconteceu no final em Mafra, da semana de trabalho e das diferenças da equipa do Covilhã, para primeira volta e após o mercado.
“Não é um jogo muito diferente de um jogo da II Liga. Não há de todo aqui grandes diferenças entre todas as equipas e os resultados são prova disso mesmo. Portanto, naturalmente, e como qualquer outro adversário, esperamos um jogo difícil, perante uma equipa que está a crescer, que há uns tempos, praticamente, era dada como condenada à descida e por mérito próprio, claro que é por mérito próprio está numa fase boa. Mas acho que amanhã temos de pensar, temos de nos focar para dar uma boa resposta depois do que aconteceu em Mafra. Neste momento é um Académico bastante ferido no seu orgulho e com uma vontade enorme de voltar aquilo que fomos e que somos, e de dar uma boa resposta perante o nosso público”.
“Foi numa semana de treinos mais longa, em sentido figurado, porque o que mais queremos, depois do que aconteceu em Mafra, é jogar o mais rápido possível…para tudo. Conquistar os três pontos, para termos certezas de que não foi por acaso que chegamos a esta situação, e ter a certeza de dar uma prova de caráter de que o que se passou em Mafra, foi um acidente de percurso e esta espera é dolorosa. De resto foi uma semana de trabalho normal, com qualidade, com vontade e, portanto, neste momento sou um treinador confiante e ansioso para que o jogo comece”.
“Em Mafra, quando me dirigi às bancadas, e não tenho qualquer tipo de problemas em fazer meia culpa, pois tenho idade, maturidade e educação suficientes, para perceber que um ato isolado de uma pessoa não me pode tirar do sério. Não é este o caminho que eu quero e não é este o futebol que eu quero, apesar de ter todo o direito de me sentir injustiçado, não o devo fazer porque tenho uma responsabilidade acrescida”.
“O Covilhã é uma equipa completamente diferente daquela que nós encontramos na primeira volta. Uma equipa que mexeu muito no mercado, que se reforçou, mudou alguns jogadores e, mesmo em termos em sistema de jogo, é diferente daquele que encontramos, na altura, já com o Alex. Não há segredos. Nós sabemos aquilo que o Covilhã vale e as dificuldades que vamos encontrar amanhã. Mas como já disse e o mais importante, e isto se sempre foi o meu discurso, amanhã muito mais, é o Académico. É os meus jogadores e, honestamente, é aquilo que eu controlo. Aquilo controlo são os meus jogadores, trabalho com eles diariamente e, portanto, o meu foco é claro e é completamente direcionado para aquilo que controlo, que são os jogadores do Académico”.




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