Ensina os novos praticantes há mais de 20 anos mas nem por isso perde uma paixão que começou nas rodas.
Como é que tudo começou?
Comecei aos oito anos a patinar em quatro rodas. O meu pai sempre esteve ligado ao desporto, era presidente do GCC, Grupo Cultural Carregalense, e esteve sempre ligado ao andebol. Além disso tinha ginástica, e logo aos três anos meteu-me logo na ginástica. Faço desporto desde que me conheço. Primeiro fiz ginástica e depois o meu pai introduziu lá a patinagem, porque soube de alguém de Oliveira do Hospital que ia ao Carregal do Sal fazer treinos de hóquei. Então comecei a ter aulas e treinos, também em Oliveira do Hospital, e a praticar patinagem artística.
Ainda se lembra da primeira aula?
Lembro-me da primeira vez que entrei no campo, que era de taco. O nosso pavilhão no Carregal era espectacular nisso, porque a patinagem de rodas tem de ser feita em taco. Lembro-me que tínhamos os patins de fivelas, com as sapatilhas por cima dos patins, e havia uns laranjas. Os meus eram sempre esses, já estavam reservados! E lembro-me que na primeira aula consegui atravessar o campo.