As bátegas de água forte, acompanhadas de algum vento e granizo, que se fizeram sentir ao final da tarde de segunda-feira e durante a noite, deixaram a sua marca nos campos do Baixo Mondego. Sobretudo na fileira do milho. São enormes as extensões deste cereal completamente deitadas sobre a terra, amassadas pela força do temporal.
José Armindo, presidente da direcção da Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho, diz que toda a zona do Vale do Mondego sofreu o impacto do temporal, resultante da conjugação da «muita precipitação, uma verdadeira tromba de água, com algum granizo e algum vento», que, mais uma vez, atingiu as culturas. Contrariamente ao que aconteceu em 2018, desta vez os prejuízos «estão mais localizados». Todavia, a perspectiva não é animadora, afirma.