A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) quer que o projecto de desassoreamento do rio Mondego, na albufeira do Açude-Ponte, seja revisto, para enquadrar a rota migratória de peixes diádromos, de que são exemplo o sável, a lampreia-marinha ou a enguia-europeia. Tal rota, recuperada através do projecto “Reabilitação dos Habitats de Peixes Diádromos na Bacia Hidrográfica do Mondego”, coordenado pela Universidade de Évora, com o apoio técnico-científico do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, implicou um investimento de 1,3 milhões de euros em equipamento localizados junto ao açude, na margem esquerda.
Ou seja, a APA «descobriu agora que tinha aprovado e mandado fazer ali» uma passagem de peixe, e quer agora que se reveja «um projecto que já está pago», com caderno de encargos, desabafou ontem o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), à margem de uma homenagem a autarcas na sede da União de Freguesias S. Martinho do Bispo/Ribeira de Frades.
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