«O país não merece. As pessoas não merecem». Foram estas algumas das palavras utilizadas por uma juíza do Tribunal de Coimbra para criticar severamente os crimes cometidos por Bruno Santos, antigo presidente dos Bombeiros de Brasfemes, instituição onde esteve desde os 12 anos de idade. Agora com 42 anos, foi condenado a cinco anos de cadeia pela prática dos crimes de peculato e de falsificação de documentos. Pena essa que lhe foi suspensa na sua execução, explicou a juíza, apenas porque mostrou arrependimento, confessou os factos, pediu desculpas públicas à corporação de Bombeiros e já pagou 9 mil euros correspondentes ao dinheiro da instituição que desviou para benefício próprio.«Foi uma machadada muito grande na confiança que lhe estava atribuída», reforçou a juíza, que ainda recordou o importante papel desempenhado pelos bombeiros portugueses que, inclusivamente, têm dado a própria vida para tentar proteger as populações.
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