Os artesãos afectados pelos incêndios de Outubro de 2017 continuam a laborar, mesmo com falta de matéria-prima, disse à agência Lusa o presidente da Associação de Artesãos da Serra da Estrela, com sede em Seia.
“Como as empresas artesanais normalmente não dependem de grandes estruturas em termos de máquinas e em termos de grandes tecnologias, o certo é que eles [os artesãos] conseguiram sobreviver, mesmo com alguns dos seus ateliês queimados, mesmo com falta de muita matéria-prima”, segundo João Amaral.
O presidente da Associação de Artesãos da Serra da Estrela explicou que o negócio dos associados “reside sobretudo no saber fazer e no saber fazer bem, e isso tem-lhes valido muito, numa altura em que há escassez de meios, porque alguns deles arderam, desapareceram, mas eles continuam a conseguir produzir com a mesma qualidade, em menos quantidade, aquilo que anteriormente faziam”.
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