As microalgas sempre foram uma paixão para Maria de Fátima Santos. Ainda no activo, ao longo de quase 50 anos no Instituto Botânico da Universidade de Coimbra, iniciou e dedicou-se àquela que é a maior colecção de microalgas do mundo de água doce, com mais de 5 mil estirpes, a algoteca. Hoje em dia, já aposentada, é no laboratório que criou em 2011, no rés-do-chão de um prédio em Coimbra, que passa boa parte dos seus dias, entre centenas de tubo de ensaio.
Aos 71 anos, Maria de Fátima sabe que poderia aproveitar a reforma para viajar mais ou para descansar. Nada disso lhe dá mais prazer do que isolar e identificar microalgas. «Aposentei-me em 2003, mas ainda fiquei durante sete anos a trabalhar no [Instituto] Botânico, com alguns objectivos: um deles era transmitir o conhecimento que adquiri e outro era fazer a revisão da colecção», conta ao Diário de Coimbra.
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