O economista e ex-prestador de serviços na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) confessou ontem a prática de crimes de falsificação e peculato na gestão de verbas de projectos da faculdade, entre 1997 e 2004, mas não só não aceita que seja de 400 mil euros o valor em causa, como garante que nunca foi sua intenção usar as verbas em proveito próprio.
Falsificar documentos e assinaturas, apoderar-se de dinheiros de fundos de maneio de vários projectos de investigação; criar uma empresa fictícia, através da qual emitia facturas e recebia dinheiro por falsos serviços ou passar falsos “recibos verdes” (alguns em nome da mãe), depositando todas as verbas na sua conta pessoal ou na do pai (que geria sozinho) eram, de acordo com a acusação, alguns dos esquemas utilizados por José Lourenço que, acusado de falsificação, peculato e branqueamento, na forma continuada, não admitiu este último crime.
Leia a notícia completa na edição em papel.
